FERJ realiza palestra sobre o Profut

24/11/2015 23:29

Nesta terça-feira (24/11), no auditório da FERJ, uma palestra seguida de um painel de debates, com vários dirigentes de agremiações, sobre o Profut. O Secretário de Futebol do Ministério do Esporte, Sr. Rogério Haman foi um dos palestrantes, além do deputado Otávio Leite (PSDB/RJ), relator do Profut. O presidente da FERJ, Rubens Lopes, coordenou a reunião.

Foram discutidos vários pontos do projeto, principalmente a extensão do prazo para os clubes se adequarem a nova regulamentação. Atualmente, ela vence no próximo dia 30. “Estou profundamente preocupado pela carência de tempo para que todos se organizem. Há também o problema da CND (Certidão Negativa de Débito), mas a gente teve a preocupação de colocar um dispositivo no qual, se o clube demonstrar que está em dia, tudo bem. Temos de dar solução a um entrave que é emergencial, porque se não for feito isso, gera um transtorno não só no Rio, mas em todo o Brasil, do ponto de vista de como organizar campeonatos. Conseguir uma prorrogação é fundamental, pelo que pude aferir, e isso só pode ser feito como uma Medida Provisória. Se o Rio de Janeiro pudesse tirar um documento oficial e encaminhar à Casa Civil, à presidência, ao ministro, teríamos mais condições políticas de obter essa dilatação do prazo”, pediu o Otávio Leite.

Rubens Lopes também mostrou preocupação com a pauta e ressaltou que as diferentes situações financeiras das equipes não foram levadas em consideração. A principal ponderação é em relação à Certidão Negativa de Débito ter sido incluída como critério técnico para entrada dos clubes em competições no Estatuto do Torcedor, o que torna a obrigação da apresentação da CND uma regra universal, e não somente para quem aderir ao Profut. “Transformar CND em critério técnico é um absurdo em mais alto grau. Isso cria uma distorção tamanha, além de levar insegurança à competição, às vezes vai contemplar clubes que não tem dívida nenhuma, sem estádio, que poderão entrar no lugar de clubes centenários. O fato de quem não tiver a CND ser rebaixado e não poder participar de competição, significa a morte do clube. Temos de tomar cuidado para não termos aí uma tabela de asteriscos, que não sabemos se terá validade. Precisamos desatar esses nós trazidos pelo Profut. Os benefícios são imensos, não veremos outros iguais no futuro. Queremos marcos regulatórios, mas que isso não inviabilize o futebol no país. E o risco disso acontecer é muito grande, se não houver sensibilidade do Governo para enxergar isso”, ressaltou o presidente da FERJ.

Rogério Haman ouviu os pedidos de prorrogação de prazo de adesão ao Profut. Apesar de relatar que não há, por ora, previsão de que a data final seja alterada, o Secretário afirmou que o Ministério é "sensível à causa", sinalizando que isso ainda pode acontecer até o fim da semana. “O Ministério do Esporte está totalmente aberto a ouvir as demandas dos clubes do Rio de Janeiro”, revelou.

Agência FERJ

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