FERJ libera inscrição de refugiados fora da cota de estrangeiros

01/09/2016 19:40

Com o objetivo de promover a integração social de outros povos menos favorecidos através do esporte, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro, em parceira com a ONG Viva Rio, em iniciativa pioneira, assinou na manhã desta quinta-feira (01/09), na sede da FERJ, um termo de compromisso no qual os atletas refugiados registrados nos clubes filiados da FERJ não contarão como estrangeiros em competições organizadas pela entidade.

O projeto é uma iniciativa da advogada Luciana Lopes da Costa, especialista em Direito Desportivo, e que defende que as principais entidades esportivas se inspirem na política de integração que o Comitê Olímpico Internacional (COI) adotou para com os atletas refugiados nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

A solenidade contou com a presença ilustre do Presidente da FERJ, Rubens Lopes, do Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Guilherme Caputo Bastos, do Embaixador do Ministério das Relações Exteriores, Sergio Luiz Canaes, do Diretor Executivo do Viva Rio, Rubem Cesar Fernandes, do Presidente do TJD-RJ, Marcelo Jucá, do Juiz do Trabalho, Ricardo Miguel, da advogada Luciana Lopes, além de três jogadores dos Pérolas Negras, time do Haiti já “adotado” pela FERJ e que tem um CT em Paty do Alferes, no interior do Estado.

Rubens Lopes espera que a medida possa ajudar a dar novos horizontes para os refugiados. “Essa medida visa dar oportunidade de trabalho para esses talentos, que podem contribuir para nossos clubes como grandes atletas. É um passo importante para a inclusão social. Somos brasileiros e como um povo hospitaleiro, temos a obrigação de dar dignidade a esses cidadãos do mundo”, afirmou o presidente da FERJ.

Refugiados serão equiparados como atletas brasileiros

Em razão do acolhimento do seu parecer, os atletas refugiados que integrarem as equipes de futebol não sofrerão as limitações de vagas restritas aos estrangeiros, serão equiparados, desportivamente aos brasileiros. “Não existe no mundo iniciativa igual. Acredito que podemos fazer escola e incentivar outras entidades, Federações ou Confederações a adotarem medidas parecidas ou com o mesmo objetivo, de acolher e dar dignidade aos refugiados”, afirmou Rubem César Fernandes.

“Quero parabenizar a FERJ e a todos os envolvidos em facilitar o emprego de refugiados através do esporte.Uma grande arma de integração social, trazendo eles para perto de nós e dando direitos iguais a todos”, afirmou o Ministro Guilherme Caputo Bastos.


Agência FERJ

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